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Rede Movimento de Rádios

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Reinaldo Azevedo para Forbs - traduzido

A Conversation With Reinaldo Azevedo, Brazil's Most Hated - And Widely Read - Blogger

Brazilian blogger Reinaldo Azevedo (Photo: Courtesy of VEJA)
Brazilian blogger Reinaldo Azevedo (Photo: Courtesy of VEJA)
O mercado de notícias online do Brasil cresce a um ritmo acelerado, atraindo os gostos de The Huffington Post - que acaba de anunciar uma parceria com o Grupo Abril, um dos maiores conglomerados de mídia do país sul-americano - o mesmo acontece com a oferta de notícias "livre" e classificados de publicidade para o público que já não se importam com assinaturas pagas. Como já foi visto no resto do mundo, a Internet minar o modelo de negócio de muitos jornais diários brasileiros e revistas semanais, resultando em um estilo jornalístico que enfatiza mais personalização, fortemente baseada em mídia social.

Dado que o Brasil pode ser o lugar para se estar quando se trata do futuro da Internet nicho de mercado, como CEO Hootsuite Ryan Holmes declarou recentemente, vale a pena dar uma olhada para ver como eles estão fazendo as coisas lá.
Que melhor maneira do que, conversando com o blogueiro mais bem sucedido do Brasil, Veja contribuinte revista Reinaldo Azevedo? Seu blog, hospedado pelo site oficial da Veja, atinge cerca de 30 milhões de visitantes únicos por ano, e já resultou em spin-offs, como três livros best-sellers. 
Azevedo, que também foi recentemente contratado pela Folha de S. Paulo, o principal jornal do Brasil, para escrever uma coluna semanal, é o maior e mais sincero voz contra o Partido dos Trabalhadores eo governo da presidente Dilma Rousseff, a quem FORBES diz é o segundo do mundo mulher mais poderosa do mundo. Essa tem possivelmente o transformou em uma das figuras mais odiadas no universo on-line do Brasil, mas ele diz que não se importa em tudo.

Durante um período de alguns dias na semana passada, Azevedo e eu trocamos e-mails em que discutimos o estado atual da mídia brasileira, a perseguição de jornalistas, o comportamento frouxo da oposição atual eo motivo pelo qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava no poder quando o maior escândalo de corrupção do país foi descoberto, não viu a sua reputação e poder político diminuído.

Aqui está um trecho da nossa conversa:
Você é um contribuinte para a Veja, a principal revista de notícias do Brasil, que adota uma linha editorial de extrema-direita, semelhante ao seu. Devido a isso, você e Veja estão constantemente acusado de ser parcial em um país cujo governo, que tem a aprovação pública considerável, está mais inclinado para o ponto de esquerda de vista. Com base nisso, você acha que é possível para a Veja e para a imprensa brasileira em geral para ser imparcial?

Eu vou começar a responder à sua pergunta, fazendo um ponto. Em primeiro lugar, eu acho que é impreciso dizer que a Veja se posiciona na extrema direita da imprensa brasileira. Embora eu não considero a palavra "direito" a difamação, que é a sensação nos círculos deixados. Vamos pensar: Veja defende o sistema de livre mercado, e assim faz o Partido dos Trabalhadores (PT, atual partido do governo do Brasil), e não ocorreu a ninguém dizer que eles são um partido de direita. Na verdade, aqueles que tentam rotular a revista com uma mancha ideológica apenas fazê-lo porque a Veja não dobrar para corrupção ou assaltos no Estado de Direito.

Quanto a mim, é importante matizar algumas coisas. No Brasil e no exterior, os termos, Äúright, UA e, Äúleft, AU sofreram uma importante mudança no que eles significam. O que hoje distingue a direita da esquerda, aqueles que são chamados, Äúconservatives, AU daqueles que são chamados, Äúprogressive, Au é outra coisa: que, EAo sobre se é aceitável ou não violar as regras da democracia e do Estado da lei, a fim de fazer justiça social. Eu sou um liberal-conservador, e eu acho que, não é aceitável hoje. Os esquerdistas tendem a pensar que é. Além disso, o conceito de, Äúsocial justiça, au mudou. Hoje em dia tornou-se sinônimo de direitos e privilégios especiais para as chamadas minorias, mesmo que isso exija a atacar os princípios fundamentais de uma sociedade liberal-democrática, como a igualdade perante a lei eo direito à propriedade. Meios parciais para escolher uma parte. Minha parte é defender os fundamentos do estado democrático e de direito, por isso, AOS uma abordagem liberal-conservador. Eu tenho o direito de pensar o que eu penso. E é importante registrar: Veja e eu temos nossas diferenças. A revista é bem mais progressista do que me de muitas maneiras.

Eu acredito que é possível ter uma imprensa com base na objetividade jornalística. A narrativa é sempre algo para olhar comprometido pelo narrador, é impossível ser de outra forma. Pense em um jornalista que estava em Dresden, quando houve o ataque dos aliados. Se ele ignorou o contexto histórico, o julgamento poderia ter feito? Sempre leio relatos sobre a guerra com muito cuidado. Às vezes, você pode ser confundido apenas por estar na zona de guerra. A imprensa, no que diz respeito ao seu trabalho de informar - opinião é outra coisa - deve ater aos fatos. Mas isso não é suficiente. Nem o jornalismo nem jornalistas são uma página em branco. Ambos têm que ter valores. Quais são os valores de uma imprensa livre? É possível ter uma imprensa livre com um socialista, mesmo marxista, a abordagem? Acho que não. O marxismo só acredita na liberdade de opinião como um valor instrumental, e não como uma fundação. O que nós rotineiramente conhecido como liberdade de expressão, a liberdade de expressão e os direitos individuais são pilares de uma sociedade capitalista e democrática, assim, a única maneira para que a imprensa seja imparcial é ser parcial, ou seja, para tirar proveito do sistema de mercado livre e as liberdades individuais e realizações públicas das democracias capitalistas.

Você acha que a Veja, com base em sua cobertura - que é consideravelmente mais antigoverno do que pró-governo - está em tal fogo, porque ele realmente faz um trabalho melhor em oposição ao governo do que a oposição atual?

Eu não posso falar em nome de Veja. Vou falar como um leitor da revista. Veja foi um ardente defensor das medidas adotadas pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área econômica, especialmente nos dois ou três primeiros anos de seu governo, quando o déficit do Partido dos Trabalhadores credibilidade ainda era grande. Antonio Palocci, ex-ministro das Finanças, jogou no lixo o programa do partido e adotou os fundamentos que a ala esquerda do Partido dos Trabalhadores chamado neoliberal. Isso foi ótimo! Era apenas o senso comum, mas no âmbito de um mercado livre. Se a Veja é contra o governo, a revista teria criticado as medidas, independentemente do seu conteúdo. Isso não aconteceu. Veja não é contra o governo, é apenas contra a corrupção, que eu acho que é positivo. Veja não é contra o governo, mas contra a máquina do Estado, o que também é bom. Veja não é contra o governo, mas em vez disso, é contra a agressão de alguns princípios de uma sociedade livre.

Sim, o fato de que temos uma oposição fraca para o atual governo cria a falsa impressão de que a imprensa, ao fazer o seu trabalho de informar a notícia, acaba se tornando a única fonte relevante de críticas no país. Nos Estados Unidos, é diferente. Desde o New Deal, creio eu, não há uma única força de tal poder hegemônico capaz de impor sua visão de mundo sem contestação. Isso é bom! No Brasil e no exterior, os republicanos, por exemplo, foram demonizados porque eles levaram ao limite a sua luta com a dívida teto do presidente Barack Obama. Eu teria parado diante deles por razões estratégicas.

Onde muitos viram um problema, no entanto, vi uma solução. O que quero dizer com isso? Se as leis americanas dar ao Congresso a prerrogativa, em seguida, basta exercitá-la faz parte do jogo democrático. Uma vez que em os EUA não existem partes sobre aluguel por cooptação, com base em trocas viciosos, não pode haver um impasse. Mas é um obstáculo que impede a formação de uma hegemonia prejudicial para democracia. Assim, a esquerda em os EUA - o país tem sorte que não é uma esquerda marxista - e os fanáticos do Partido Democrata mal sabe que os republicanos ambos demonizar tanto, especialmente o Tea Party, na verdade são a prova definitiva de que eles vivemos em uma sociedade livre. Mais do que isso, de certa forma, essa ala mais radical é uma espécie de fiador do sistema. Enquanto estava lá, a contradição é assegurada, que faz parte do jogo. Além disso, ninguém lá agiu fora da lei. A democracia deve aceitar todas as opiniões e deve ser tolerante - menos com aqueles que não aceitam os próprios valores da democracia. Ou melhor: a tolerar práticas que atentam contra a democracia não é um comportamento democrático, é apenas um comportamento de tolos que se assemelha a República de Weimar.

Mas seria errado para a Veja a assumir uma posição política? The New York Times, por exemplo, muitas vezes apoia abertamente candidatos a cargos políticos em os EUA A imprensa inevitavelmente influencia o público.

Eu acho que não é, mas isso não é o entendimento da imprensa brasileira. A este respeito, infelizmente, é diferente da imprensa norte-americana e até mesmo a imprensa europeia. Sem endossar candidatos, a imprensa brasileira já é vítima de uma campanha difamatória na mídia ligados ao Partido dos Trabalhadores, financiado com dinheiro público - ou dinheiro da administração direta ou empresas estatais. Esse tipo de coisa só existe em países com uma cultura democrática pobre de proto-ditaduras.

Fonte: Forbs
Traduzido on-line

http://www.forbes.com/sites/andersonantunes/2013/11/25/a-conversation-with-reinaldo-azevedo-brazils-most-hated-and-widely-read-blogger/
Seleção de conteúdo: Celso Brasil

sábado, 23 de novembro de 2013

Articulação pela liberdade do bandido condenado

O trabalho de blindagem é contínuo, até mesmo depois de condenado e preso.
O bandido condenado - Genoino - conta com um grande número de articuladores para mantê-lo em liberdade, tornando a prisão em mero nome dado a impunidade da qual deverá gozar daqui pra frente.
Joaquim Barbosa torna-se, neste momento, homem chave para libertar o "camarada" alegando base na lei, mas todos já sabem que não passa de uma armação, na qual Barbosa tem se portado como manda a cartilha do PT.

Celso Brasil OEB

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Médicos chegam para avaliar estado de saúde de Genoino

Conteúdo Folha de São Paulo

Uma junta médica da Universidade de Brasília (UnB) chegou no começo da tarde deste sábado (23) para avaliar o estado de saúde do deputado federal licenciado e ex-presidente do PT José Genoino, 67, informou a assessoria do IC-DF (Instituto de Cardiologia do Distrito Federal).
A formação da junta médica foi determinada pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, que solicitou profissionais ao Hospital Universitário de Brasília.
O presidente da junta, Luiz Fernando Junqueira Júnior, professor titular de cardiologia da UnB informou ontem que ele e outros quatro colegas seriam os responsáveis por realizar a avaliação de Genoino, que está internado no IC-DF desde quinta-feira (21).


O laudo produzido pelos médicos servirá de base para que Barbosa decida se o condenado no processo do mensalão terá direito a prisão domiciliar. O petista sofre de problemas cardíacos e passou por um procedimento cirúrgico em julho.
O presidente do STF permitiu que Genoino se trate em casa ou em um hospital até que a junta médica divulgue um parecer sobre o seu quadro de saúde. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que Genoino continuará a receber o salário de deputado --no valor de R$ 26,7 mil-- porque está de licença médica.
No dia 15 de novembro, Genoino foi preso após ter sido condenado no processo do mensalão. O ex-presidente do PT foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão por corrupção ativa --por 9 votos a 1--, e a 2 anos e 3 meses por formação de quadrilha --por 6 a 4.

Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress
INTERNAÇÃO
Segundo seu advogado, Luiz Fernando Pacheco, dentro do presídio Genoino não pode recebe os cuidados médicos que necessita. Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) produzido na terça-feira (19) atestou a gravidade do estado de saúde do ex-presidente do PT.
Na quinta-feira (21), Pacheco informou que Genoino passou mal e teve um princípio de infarto na penitenciária. O deputado foi transferido do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para o IC-DF, após autorização de Barbosa.
Segundo laudo médico divulgado na sexta-feira (22), o ex-presidente teve, na verdade, uma crise de pressão alta e alteração de coagulação. O boletim divulgado pelo IC-DF afirma que, apesar de descartado o infarto, a "elevação dos níveis pressóricos (pressão arterial)" pode "comprometer o resultado da cirurgia de correção de dissecção da aorta" e a "alteração de coagulação (...) aumenta o risco de sangramentos".
Na quarta-feira (20), Genoino já havia passado mal durante a noite. Segundo seu advogado, Genoino teve que ser atendido dentro do presídio da Papuda. O ex-presidente do PT, que está na ala reservada aos presos do regime semiaberto, fez um eletrocardiograma que demonstrou "alterações".
José Genoino desembarca no hangar da PF em Brasília
CASSAÇÃO E APOSENTADORIA
Após ação do PT, a cúpula da Câmara dos Deputados decidiu na manhã de quinta-feira (21) adiar para a próxima semana a decisão sobre o que fazer com o mandato do deputado licenciado José Genoino (PT-SP), preso desde a última sexta-feira (15) devido à sua condenação no processo do mensalão.
Um dos integrantes do partido na Mesa Diretora, o vice-presidente da Casa, André Vargas (PR), pediu vistas do caso, adiando a definição para a semana que vem. "Há uma insuficiência absoluta dos dados para dar conta de uma caso especialíssimo como esse", afirmou Vargas, se referindo à comunicação genérica enviada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) à Câmara.
Numa ação casada com o PT para impedir a abertura de seu processo de cassação, o deputado licenciado José Genoino (PT-SP), preso do mensalão, pediu para a Câmara antecipar a avaliação médica que vai decidir sobre seu pedido de aposentadoria por invalidez.

Editoria Arte/Folhapress