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Rede Movimento de Rádios

domingo, 11 de agosto de 2013

Os Militares cansaram de enterrar seus mortos

Nota-se que estão prontos ao chamado do povo
da redação OEB
O crime organizado, apoiado pela impunidade que assola o País, está se utilizando de uma tática bem comum no comunismo - a implantação do medo que torna apática qualquer reação do povo ou autoridades policiais, até mesmo por desistência de lutar e verem-se vencidos pelo sistema que os cercam.
As mesmas facções que financiam campanhas eleitorais milionárias, hoje impõem suas regras que, sem pestanejar, são obedecidas pelos seus financiados e, desta forma, acabam por governar mais que o governo que, também, se organiza como facção e acabam por falar a mesma língua.
Enquanto isso, o povo assiste o deprimente espetáculo da violência alimentada pela impunidade e a conivência daqueles que deveriam representar o povo. Este mesmo povo que se revolta, cada vez mais, e, contrário a poucos anos atrás, passa a acreditar que somente uma aclamação às Forças Armadas e Auxiliares podem por fim, com mãos de ferro, no esquema podre que contaminou a política e setores privados, transformando o Brasil num País sem esperança.
Estamos em guerra e sabemos que todo militar é, antes de tudo, um ser humano, pai de família que sofre os mesmos medos e possuem os mesmos sonhos do povo brasileiro. Porque Militar é povo.
E o povo já está cansado de assistir os desmandos. Vendo que no comando da Nação não se encontram pessoas sérias, dignas e éticas. Apenas escândalos e corrupção tomam conta do podre poder. Aliás, se esta é a única esperança, então, que venham os Militares e coloquem em prática seu juramento e o patriotismo que lhes é peculiar.
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Subcomandante da GCM de Mairinque e esposa são mortos a tiros dentro de casa

Conteúdo: Jomar Bellini - Ipanema Online
Subcomandante da GCM de Mairinque e esposa são mortos a tiros dentro de casa  
Jomar Bellini / Ipanema Online
Familiares, vizinhos e amigos se reuniram
 em frente a casa do subcomandante
O subcomandante da GCM (Guarda Civil Municipal) de Mairinque, Laércio de Sousa Lanes, e sua esposa, Lindalva Prado Lanes, foram executados a tiros dentro da própria casa na noite desta sexta-feira (9). O filho do casal, de 10 anos, também foi baleado e está internado em estado grave no Hospital Regional, em Sorocaba. O crime ocorreu por volta das 20 horas no bairro Jardim Vitória. Até às 2 horas deste sábado (10), nenhum acusado havia sido preso.

Segundo familiares, Lanes foi atingindo com um tiro na nuca e a esposa nas costas. Ela teria sido encontrada com os braços amarrados. Já o filho do casal foi baleado na boca e, de acordo com parentes, teria passado por cirurgia de emergência.

A Polícia Militar informou que a casa não possuía sinais de arrombamento e nem de luta corporal. Os criminosos invadiram o local, realizaram os disparos e fugiram com os dois veículos das vítimas: um Palio e um Fiesta. O primeiro carro foi encontrado queimado em um bairro próximo cerca de duas horas após o crime.

Durante a fuga, os criminosos capotaram o segundo veículo. Segundo testemunhas, eles quase atingiram um ônibus que entrava no bairro. “Eu estava no circular quando cruzamos com o carro em alta velocidade e quase bateu no ônibus. Eram quatro homens armados”, detalha uma moradora do bairro.

A moradora afirma que subcomandante vinha sendo ameaçado nos últimos dias por ter participado da prisão de criminosos ligados a facções e que isto vinha preocupando a família do casal. Devido a isto, ele estaria pensando em se mudar para Sorocaba.

Uma pessoa da família do casal conta que esta não é a primeira vez em que a residência de Lanes é invadida por criminosos nas últimas semanas. Ela afirma desconhecer qualquer tipo de ameaça, mas que teria estranhado a pressa do tio em trocar de casa. “Não vi nada de diferente nas últimas semanas, mas em um mês ele decidiu que queria ir embora de Mairinque o mais rápido possível”, conta.

O bairro é classificado pelos moradores como violento. “Droga, violência, assaltos, assassinatos”, enumera Sônia.

Amigo

Palio foi encontrado queimado em bairro próximoO crime chocou companheiros de trabalho e vizinhos do GCM. Aos 44 anos, sendo 21 dedicados a carreira de guarda civil, Lanes foi nomeado subcomandante no começo de 2013. “Era um cara tranquilo e um bom amigo. O pessoal está muito abalado com a situação”, conta o guarda Carlos Alves, que entrou para trabalhar na GCM junto com Lanes. Ele relembra ainda dos momentos em que o filho de Lanes ia visitar o pai no trabalho.

Já a esposa Lindalva tinha 34 anos e trabalhava como administradora em uma construtora da cidade. “Era uma família tranquila e muito tradicional aqui no bairro”, conta uma vizinha, apontando para as ruas próximas ao local em que também moram parentes do casal.

Investigações
Reprodução / FacebookA perícia foi até o local do crime. Os corpos foram levados para o IML (Instituto Médico Legal) de Sorocaba. A residência foi liberada por volta das 23h30.

A delegada do município de Mairinque, Fernanda dos Santos Ueda, esteve no local para analisar a cena do crime. Ela evitou especular sobre a relação do caso com facções criminosas ou confirmar a dinâmica dos acontecimentos. “Vamos realizar as investigações, mas no momento não podemos afirmar nada”.

O comandante da GCM, Elialdo Rodrigues da Paz, não foi localizado para comentar as operações da guarda relacionadas ao crime organizado. O secretário municipal de Segurança, Valdeir Dias Pereira, informou que apenas irá se manifestar sobre o caso na manhã deste sábado (10).

sábado, 10 de agosto de 2013

Governadora do Maranhão veta lei contra escravidão

Roseana Sarney alega que que proposta vai contra Constituição do Estado e recebe críticas; deputado autor do projeto promete tentar derrubar veto
Por Stefano Wrobleski 
Roseana Sarney (Foto: Divulgação)
Roseana Sarney. Foto: DivulgaçãoA governadora do Estado do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), vetou o projeto de lei nº 169/2013, que havia sido aprovado na Assembleia Legislativa do Estado e previa a cassação do registro de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de empresas flagradas com trabalho escravo. O veto foi publicado na edição de segunda-feira (5) do Diário Oficial da Assembleia Legislativa e, na sua justificativa, a governadora alegou que o texto é inconstitucional.
De autoria do deputado Othelino Neto (PPS), o projeto foi inspirado na lei paulista nº 14.946/2013, de autoria do deputado Carlos Bezerra Jr. (PSDB), que foi regulamentada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em maio. Propostas semelhantes já foram apresentadas nos Estados de Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rio de Janeiro. Além da cassação do registro de ICMS, ambas as matérias determinam que as empresas que se beneficiarem de mão de obra escrava serão impedidas de exercer o mesmo ramo de atividade econômica ou abrir nova empresa  por dez anos.
Alojamento de trabalhadores flagrados em condições análogas às de escravos em fazenda da Líder Agropecuária, que tem como sócio o deputado estadual Camilo Figueiredo (PSD-MA) (Foto: SRTE/MA)
Alojamento de trabalhadores resgatados de condições análogas às de escravos em fazenda da Líder Agropecuária, que tem como sócio o deputado estadual Camilo Figueiredo (PSD-MA) (Foto: SRTE/MA)
O projeto de lei de Othelino Neto é o segundo com o mesmo teor a ser proposto neste ano na Assembleia Legislativa do Maranhão. Em maio, a Repórter Brasil noticiou que o deputado Bira do Pindaré (PT) havia apresentado o projeto de lei nº 078/2013, que também foi inspirado na lei paulista. A matéria, no entanto, não obteve parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde teve como relator o deputado Tatá Milhomem (PSD), que alegou “vício de iniciativa”. No seu entendimento, esse tipo de lei não poderia partir do Poder Legislativo. Quando um projeto de lei recebe parecer negativo da CCJ, o deputado que o propôs pode pedir que o plenário vote por reverter o parecer, o que permite a votação do projeto. Bira, no entanto, não fez isso: “Para reverter precisamos de 22 votos, que é a maioria dos deputados da Assembleia. Como faço parte da minoria que faz oposição ao governo, nunca consegui reverter um parecer contrário ao meu”, explicou.
Deputado Bira do Pindaré é autor de lei semelhante (Foto: Divulgação)
Deputado Estadual Bira do Pindaré (PT) em tribuna da Assembleia LegislativaOs dois projetos se diferenciam majoritariamente no primeiro artigo, que define quais serão as empresas punidas. Enquanto a proposta de Bira também pune as empresas que se beneficiaram de trabalho escravo em qualquer etapa da cadeia produtiva, sendo responsabilizadas também pelo flagrante de funcionários em empresas terceirizadas, somente as empresas envolvidas diretamente com escravidão são alvo do projeto de Othelino Neto.
Para Ítalo Rodrigues, procurador do Ministério Público do Trabalho no Maranhão, “responsabilizar a empresa por condições indignas em qualquer das etapas de produção é bem mais condizente com as disposições internacionais acerca do trabalho”. Ele ressalta que as empresas flagradas fazendo uso de trabalho escravo colocam, em geral, o seu processo produtivo de uma forma “pulverizada”, o que resulta na subcontratação de outras empresas, processo também conhecido como “terceirização”. O deputado paulista Carlos Bezerra Jr. considera que alteração do primeiro artigo “suprime a possibilidade de penalizar a terceirização de fachada e tira a possibilidade de enfrentar o problema na sua raiz”.
Questionado, Othelino disse que a proposta de lei “atinge seu objetivo” e que “não tem a pretensão de atacar todos os aspectos do trabalho escravo”.  À Repórter Brasil, ele afirmou que vai tentar convencer os demais deputados a derrubar o veto de Roseana. Para isso, é necessário que ao menos 22 deputados, a maioria simples do plenário, votem pela derrubada. O projeto de Othelino foi apresentado semanas depois do de Bira. Com tramitação em regime de urgência – para que, segundo o deputado, “fosse aprovada antes do recesso do Legislativo” –, ele conseguiu as assinaturas necessárias que garantiram a reapresentação de projeto semelhante a outro rejeitado no mesmo ano. Tendo o deputado Rubens Júnior (PCdoB) como relator na CCJ, a proposta obteve parecer favorável e foi aprovada pelo plenário em 8 de julho.
Apesar das diferenças entre as propostas, Bira do Pindaré acha “positivo o fato de que o que era nossa intenção principal tenha prosperado na Assembleia”. Ele considera “pouco provável” que o veto de Roseana Sarney seja derrubado, mas apoia a iniciativa de Othelino Neto de tentar derrubá-lo.
Deputado Othelino Neto diz que vai tentar derrubar veto da governadora (Foto: Assessoria de Comunicação)
Deputado Othelino Neto diz que vai tentar derrubar veto da governadora (Foto: Assessoria de Comunicação do Deputado)Opção conservadora
A justificativa de veto da governadora do Maranhão é, para o deputado paulista Carlos Bezerra Jr., “uma opção conservadora, que vai na contramão dos avanços da luta contra o trabalho escravo”. Já Othelino acredita que Roseana Sarney “se demonstra insensível a um tema importante como esse, que está acima de questões meramente partidárias”.
Para vetar a proposta de Othelino, a governadora do Maranhão alegou que o texto é incompatível com o artigo 43 da Constituição do Estado do Maranhão, que garante ao Poder Executivo exclusividade para propor leis de natureza tributária, categoria na qual, no seu entendimento, o projeto de lei estaria incluído.
O próprio artigo 43 é alvo de questionamento do deputado Hélio Soares (PP), que elaborou, em 2011, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) visando alterá-lo para derrubar essa exclusividade do Executivo. A PEC 03/2011 já foi aprovada por todas as comissões da Assembleia Legislativa do Estado e passou em primeira votação, mas ainda é necessária uma segunda votação antes que possa ser encaminhada à governadora para sanção.
O Supremo Tribunal Federal (STF) também vem discutindo a questão. De acordo com o advogado Eduardo Corrêa, presidente da Comissão de Defesa da República e da Democracia da OAB no Maranhão, “existem reiteradas decisões no STF sobre as quais os Poderes Legislativos estaduais possuem poder de iniciativa para legislar sobre matéria tributária”. “Tecnicamente a Assembleia Legislativa do Maranhão pode derrubar o veto. A questão é se eles vão ter a disposição política para isso”, disse.
Trabalho escravo no Estado
Um levantamento de 2007 da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae) do Maranhão mostrou que o Estado era então o principal fornecedor de mão de obra escrava. Na lista suja, o Maranhão aparece ao lado do Tocantins como a quinta unidade da federação com maior número de empregadores flagrados com escravos. Dos 498 nomes, 34 são de flagrantes no Estado. Além disso, o Maranhão tem a segundo pior colocação no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013.

BOMBA - Só mais alguns BILHÕES da PeTro-corrupção!


ÉPOCA: O esquema do PMDB na Petrobras
O lobista João Augusto Henriques denuncia cobrança de propina para fechar contratos e diz que dinheiro foi para deputados – e até para a campanha presidencial

Diego Escosteguy, com Flávia Tavares, Marcelo Rocha, Murilo Ramos e Leandro Loyola

João Augusto estava em silêncio. Permanecia inclinado à frente, apoiava-se na mesa com os antebraços. Batia, sem parar, a colherzinha de café na borda do pires – e mantinha o olhar fixo no interlocutor. Parecia alheio à balbúrdia das outras mesas no Café Severino, nos fundos da Livraria Argumento do Leblon, no Rio de Janeiro, naquela noite de sexta-feira, dia 2 de agosto.

A xícara dele já estava vazia. O segundo copo de água mineral, também. João Augusto falava havia pouco mais de uma hora. Até então, pouco dissera de relevante sobre o assunto que o obrigara a estar ali: as denúncias de corrupção contra diretores ligados ao PMDB, dentro da Petrobras.

Diante dos documentos e das informações obtidos por ÉPOCA sobre sua participação no esquema, João Augusto respondia evasivamente. Por alguma razão incerta, algo mudara nos últimos minutos. O semblante contraído sumira. Esperei que o silêncio dele terminasse.

– O que você quer saber?, disse ele.

– Sobre os negócios, respondi.

Foi então que João Augusto Rezende Henriques disse, sem abaixar a voz ou olhar para os lados: “Do que eu ganhasse (no contratos intermediados com a Petrobras), eu tinha de dar para o partido (PMDB). Era o combinado, um percentual que depende do negócio”. A colherzinha não tilintava mais.

Iniciava-se, ali, um desabafo motivado pelas denúncias que ÉPOCA investigava havia cerca de um mês. O caso envolvia a Petrobras – maior empresa do país, 25ª do mundo, com faturamento anual de R$ 281 bilhões. Começara com apenas uma pista: um contrato assinado em 2009, em Buenos Aires, entre o advogado e ex-deputado Sérgio Tourinho e o argentino Jorge Rottemberg.

No documento, previa-se que Tourinho receberia US$ 10 milhões de uma empresa no Uruguai, um conhecido paraíso fiscal, caso a Petrobras vendesse a refinaria de San Lorenzo, avaliada em US$ 110 milhões, ao empresário Cristóbal Lopez, conhecido como czar do jogo na Argentina e amigo da presidente Cristina Kirchner.

À primeira vista, o contrato não fazia sentido. Por que um lobista de Buenos Aires se comprometeria a pagar US$ 10 milhões a um advogado brasileiro, de Brasília, caso esse advogado, sem experiência na área de energia, conseguisse fechar a venda de uma refinaria da Petrobras na Argentina?

ÉPOCA foi buscar a resposta em entrevistas com partícipes do negócio, parlamentares e funcionários ligados ao PMDB. O advogado Tourinho era sócio dos lobistas do PMDB, que trabalhavam em parceria com Jorge Zelada, diretor internacional da Petrobras desde 2008 e, segundo João Augusto, apadrinhado do PMDB.

A operação San Lorenzo, diz ele, não era um caso isolado. Era mais um dos muitos negócios fechados pelos operadores do PMDB na área internacional da Petrobras. De acordo com João Augusto, todos os contratos na área internacional da Petrobras tinham de passar por ele, João Augusto, que cobrava um pedágio dos empresários interessados.

De acordo com ele, de 60% a 70% do dinheiro arrecadado dos empresários era repassado ao PMDB, sobretudo à bancada mineira do partido na Câmara, principal responsável pela indicação de Zelada à Petrobras.

De acordo com João Augusto, o dinheiro servia para pagar campanhas ou para encher os bolsos dos deputados. O restante, diz ele, era repartido entre ele próprio e seus operadores na Petrobras – os responsáveis pelo encaminhamento dos contratos.

Segundo João Augusto e outros quatro lobistas do PMDB, o dinheiro era distribuído a muita gente em Brasília. A maior parte seguia para os dez deputados do partido em Minas, entre eles o atual ministro da Agricultura, Antonio Andrade, e o presidente da Comissão de Finanças da Câmara, João Magalhães.

O dinheiro, de acordo com João Augusto, não ficava apenas com essa turma. Segundo o relato dele e dos outros lobistas, o secretário das Finanças do PT, João Vaccari, recebeu o equivalente a US$ 8 milhões durante a campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010. João Augusto diz que organizou, com Vaccari, o repasse para a campanha de Dilma.

O dinheiro, segundo ele, foi pago pela Odebrecht, em razão de um contrato bilionário fechado na área internacional da Petrobras, que dependia de aprovação do então presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, do PT. À Justiça Eleitoral, a campanha de Dilma declarou ter recebido R$ 2,4 milhões da Odebrecht.

O coordenador financeiro da campanha de Dilma Rousseff, José de Filippi Júnior, afirma que não conhece João Augusto. “Posso garantir que ele não participou da arrecadação de recursos para a campanha da presidenta Dilma Rousseff, que toda arrecadação foi feita por meio de Transferência Eletrônica Bancária, e que as contas da campanha da presidenta foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral”, diz.

As denúncias de João Augusto são contestadas pelos acusados. Vaccari diz que não era responsável pela tesouraria da campanha de Dilma. Afirma ainda que “todas as doações ao PT são feitas dentro do que determina a legislação em vigor e de uma política de transparência do PT”.

Gabrielli diz, por meio de nota, não ter conversado sobre o contrato da Odebrecht com Vaccari. Zelada afirma desconhecer a atuação de João Augusto na intermediação de contratos na Petrobras e nega ter sido indicado pelo PMDB. A Petrobras informou em nota que não comentaria o assunto.

Apesar de todas as contestações, a reportagem de ÉPOCA confirmou, por meio de entrevistas em três cidades, vários pontos do depoimento de João Augusto. Investigações oficiais ainda são necessárias para apurar todas as suas denúncias.

Hoje, 10-ago-2013 - Integra da reportagem na ÉPOCA, que começará a circular amanhã...

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O nome Sarney não é tão intocável assim!

Processo Procurador-geral pede cassação de Roseana Sarney e de vice
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a cassação da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e de seu vice, Whashington Luiz Oliveira (PT), em processo que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Procurador-geral pede cassação de Roseana Sarney e de vice
Agência Brasil
Justiça - 08 de Agosto de 2013 | Por Agência Brasil
Eles são acusados de abuso de poder político e econômico no pleito de 2010, quando Roseana tentava a reeleição.
O processo foi movido pelo ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB). Segundo ele, houve intensificação de convênios com prefeituras com intenção de obter apoio de prefeitos e de lideranças locais. As provas indicam que nos três dias anteriores à convenção partidária, 670 convênios foram assinados para a liberação de mais de R$ 165 milhões.
“No caso em exame, não se pode afirmar que a celebração dos convênios constituiu ato normal ou regular de governo. Houve, na ação governamental, um desbordamento”, diz Gurgel, reforçando que os acordos foram firmados de forma mais célere que o normal.
Outra acusação aponta que o governo de Roseana investiu na construção de moradias do Programa Viva Casa no período que antecedeu as eleições, com gastos de R$ 70 milhões não previstos em orçamento.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A Farsa dos "Direitos Humanos" no Brasil e no mundo

Este video tem a proposta de desmontar a farsa dos Direitos Humanos e os frágeis subterfúgios de seus defensores politicamente corretos. 58:30min




http://portal.mj.gov.br/sedh/pndh3/pn...

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Dr. Ives Gandra da Silva Martins sobre o tema:

http://migre.me/f1JcF

http://migre.me/f1JdI

http://migre.me/f1Jt7

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Quem é Ives Gandra Martins:

http://www.academus.pro.br/professor/...

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Conteúdo:
Pizzaria Brasil no Facebook: http://migre.me/diQvQ
Pizzaria Brasil no Twitter: http://migre.me/diQwT

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Verba para promover a decadência?

da redação OEB
Matéria revisada em 06-08-2013
Não podemos chamar de música, propriamente dito. Mas, classifiquemos como prática, já que envolve certos rituais - O funk traz, em seu bojo, invariavelmente, certas práticas, nos chamados "bailes funk", que nenhum pai sonha para suas filhas ou mesmo filhos. Trata-se da prática do sexo em público (no salão) e letras que sempre incitam à violência - ultimamente contra a polícia é a mais cotada.
Isso se torna a arma perfeita para os implementadores do caos social, como o partido do poder, por exemplo. Claro que passa a merecer investimento dos nossos suados impostos, afinal,é por uma boa causa - A DESTRUIÇÃO DA FAMÍLIA, DA PROPRIEDADE, DE DEUS E DE TODOS OS VALORES MORAIS que atrapalham a implantação do socialismo.
No fundo, aqueles que promovem ou apoiam, no mínimo, possuem um passado familiar que os identifica com o feito. O visível apoio e patrocínio a funkeiros, por parte da administração, é um verdadeiro absurdo e chamam este "movimento" de cultural.
O narcotráfico, grande financiador e parceiro do partido do poder, também lucra milhões com seu comércio, sempre em ascensão, nestes meios e graças ao incentivo governamental.
Parabéns, presidente Dilma, Marta Suplicy e asseclas!
Estão seguindo, rigorosamente, as determinações do foro de São Paulo!
O Brasil está "orgulhoso" de tê-los à frente da cultura e do futuro da Nação.
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A notícia abaixo - conteúdo de um blog - está sendo questionada e rebatida.

Construído pelo Ministério da Cultura, “memorial do funk” custa 4 milhões e causa polêmica

"Memorial do funk custou 4 milhões ao erário"A inauguração, na tarde de hoje, do “Memorial do Funk”, obra que custou 4 milhões de reais aos cofres públicos, gerou revolta nas redes sociais em todo país.
Parlamentares da oposição proferiram discursos inflamados no plenário contra o que disseram ser “a celebração da putaria nacional”.
O “memorial” conta, além da obra fixada na entrada (foto) na qual “as funkeiras de bronze” exibem suas nádegas, com exposição permanente de fotos – entre as quais a do falecido dançarino Lacraia – vídeos e, claro, músicas.
Segundo o porta voz do Ministério da Cultura, “o memorial tem objetivo de divulgar e promover a cultura da periferia, vítima de tanto preconceito Brasil a fora”.
Não é de hoje que o Ministério da Cultura flerta com o funk. Em 2008, na gestão do então ministro Gilberto Gil, o MinC patrocinou viagens da funkeira Tati quebra barraco para a Europa.
“Pretendemos levar para dentro das escolas de todo o país a cultura da periferia, tanto ensinando as crianças a compor como dançar funk, rap e hip hip”, conclui o porta voz do Ministério.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Cuba agoniza no inferno comunista

da redação OEB
De Estado democrático para estado calamitoso, Cuba sofre com a insuficiência política e todos os sintomas que só o comunismo pode causar.
O êxodo, embora seja um grande risco, ocorre com crescimento espantoso. É um povo fugindo de um mundo apático de desesperança imposto pela ditadura mais ilógica do planeta.
Um modelo que somente psicopatas podem querer copiar e, no Brasil, temos estes tipos. Trata-se de um grupo sem Deus, sem moral, sem sensibilidade ou qualquer outra qualidade. Estes, tomados pela febre do "poder eterno", buscam a perpetuação do mesmo na mais torpe e hedionda forma de dominação.
Mas eles não têm o principal - DEUS - e vivem a ilusão de que Deus, Pátria, Família e Liberdade são coisas do passado, ignorando a soberania natural de um povo desperto.

A agonia de Cuba

05 de agosto de 2013
Conteúdo: O Estado de S.Paulo

Por mais que se diga que houve avanços e mudanças importantes nos últimos tempos, Cuba continua a ser Cuba. Meio século de feroz ditadura comunista deveria ser suficiente para acabar com qualquer ilusão de flexibilização voluntária de um regime como o dos irmãos Castro. Somente os incautos, ou aqueles que ainda nutrem simpatias ideológicas por uma tirania que um dia foi apresentada como a "libertação da América Latina", são capazes de ver, na "transição" promovida por Raúl Castro, sinais de avanço democrático e de racionalidade econômica. Cuba é, na verdade, um país que agoniza, e as "mudanças" nada mais são do que uma demão de tinta na carcomida muralha erguida para esconder as verdadeiras condições dessa Ilha da Fantasia. Enquanto os gerontocratas castristas vão encenando sua farsa, milhares de cubanos abandonaram o país nos últimos tempos, no maior êxodo em 20 anos.

Dados do Escritório Nacional de Estatística e Informação de Cuba, publicados pelo jornal O Globo (1/8), indicam que 46.662 cubanos saíram definitivamente do país somente no ano passado. É o maior número desde a chamada "crise dos balseros" de 1994, quando Fidel Castro abriu as fronteiras de Cuba para revidar as medidas tomadas pelo governo americano contra a entrada de imigrantes ilegais cubanos. Na ocasião, cerca de 47 mil cubanos fugiram para os Estados Unidos, a maioria em frágeis balsas improvisadas.

O movimento verificado agora, no entanto, é cada vez menos atípico. Segundo o próprio órgão cubano, 39 mil cidadãos deixaram anualmente o país, em média, nos últimos cinco anos, fluxo que só encontra paralelo com os primeiros anos da revolução - com exceção de 1980, quando mais de 140 mil cubanos fugiram para os Estados Unidos em meio a uma grave crise econômica.

Um dos motivos para o aumento do êxodo é a redução das restrições de viagens para os cubanos. Agora, se tiverem dinheiro e visto de entrada no país de destino, os cubanos podem ficar até 24 meses no exterior sem necessidade de permissão de saída - e os Estados Unidos, após negociação com Cuba, anunciaram que a vigência do visto de turista para cubanos foi estendida de seis meses para cinco anos. Essas novidades, no entanto, não atenuam o fato de que Cuba segue sendo uma ditadura e, portanto, cidadãos cubanos cuja presença na ilha seja considerada de "interesse nacional" continuam sem poder emigrar. É a maneira castrista de impedir a fuga de cérebros ou a saída de dissidentes.

O movimento migratório, no entanto, parece irresistível, acentuando uma crise demográfica que ameaça o futuro imediato da ilha. A maior parte dos migrantes dos últimos anos é formada por jovens, segundo sugere o próprio escritório cubano de estatísticas, conforme publicou o jornal oficial Granma. Com eufemismos característicos das ditaduras, o órgão alerta para o acelerado envelhecimento da população, causado, entre outros fatores, pelo incremento da "migração externa", ressaltando que a "maior tendência" é o êxodo "entre os jovens". O governo cubano, diz o Granma, estima que essa situação irá perdurar ao menos até 2020, com consequências dramáticas.

No atual ritmo, em 20 anos Cuba terá 31% de sua população com mais de 60 anos, tornando-se o país mais envelhecido da América Latina, algo que trará problemas adicionais para a pobre economia da ilha, principalmente em relação à Previdência e à saúde. O crescimento da população cubana no ano passado foi negativo em 1,5%, graças a uma importante redução da taxa de fecundidade, queda que tende a se acentuar com a crescente falta de jovens no país.

Enquanto isso, o ditador Raúl Castro tenta seduzir os jovens dizendo que, um dia, o poder será deles, para "manter no alto as bandeiras da revolução e o socialismo". O problema é que os jovens a que Raúl se refere estão deixando Cuba aos milhares, ano após ano, justamente porque não suportam mais viver a mentira do "paraíso socialista", que encobre a falta de liberdade e a ruína econômica.